
(Ivana Almeida)
Eu só precisava ficar sozinha, sem a gravidade para me deixar rente ao chão. Apenas queria ir embora, sorrir um pouco mais e saber que a noite tudo estará sereno, pronto para um verdadeiro descanso. Enquanto todos progridem em auto-conhecimento, estou vagando dentro de um eu que parece indecifrável. Sou o avesso da minha consciência, e trocando em miúdos, não consigo ser exatamente aquilo que preciso e assim acabo me perdendo em tantas conclusões frustradas.
As palavras conseguem me desenhar quase que como uma fotografia, e quem diria que um dia eu as estaria procurando para essa função...
As palavras conseguem me desenhar quase que como uma fotografia, e quem diria que um dia eu as estaria procurando para essa função...
Talvez a diferença seja essa. Perder as palavras...
ResponderExcluirAssusta não?
Ainda procuro as minhas. Perdi-as há muito...
"não consigo ser exatamente aquilo que preciso e assim acabo me perdendo em tantas conclusões frustradas."
ResponderExcluirestranha a sensação, não é?! sinto a cada dia, umas vezes mais aguçada, outras nem tanto!
lindo, ivana!
^^
estou bismado
ResponderExcluirpoxa ivana
como conseguiu
ficou d+++++
o desespero
da solidão
em contraste
com o ser
perdido
pelo razão
gostei da forma
de fala dessa real
e afirma um desejo
comum aos sentidos
e unico aos simples
pensou em fechar os olhos e apenas sonhar?
ResponderExcluirtodos temos um lado de contradição,
ou até varios lados =]
"As palavras conseguem me desenhar quase que como uma fotografia..." Vale a pena a busca errante de se conhecer, assim como a outra, a da escrita que nos desenha...ou nos fita por meio de uma fotografia.
ResponderExcluirIvana, você escreve muito!
ResponderExcluirParabéns.. Gostei demais.
Beijos