
(Ivana Almeida)
Eu só precisava ficar sozinha, sem a gravidade para me deixar rente ao chão. Apenas queria ir embora, sorrir um pouco mais e saber que a noite tudo estará sereno, pronto para um verdadeiro descanso. Enquanto todos progridem em auto-conhecimento, estou vagando dentro de um eu que parece indecifrável. Sou o avesso da minha consciência, e trocando em miúdos, não consigo ser exatamente aquilo que preciso e assim acabo me perdendo em tantas conclusões frustradas.
As palavras conseguem me desenhar quase que como uma fotografia, e quem diria que um dia eu as estaria procurando para essa função...
As palavras conseguem me desenhar quase que como uma fotografia, e quem diria que um dia eu as estaria procurando para essa função...